Cristian de Freitas
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Jantar das Sete

Cristian de Freitas


Casas e outras construções formam belas nações que se parecem mesmo
Todo azul claro do dia faz a agonia de se andar a esmo
E naqueles teus verões, os próprios corações acabam se queimando
E naquela mesma tarde, mesmo com o alarde a gente vai levando
Pois da vida nada sobra quando o tempo cobra, é hora de morrer
Homens feitos na colheita fazem prece em seita para receber
Traga um gole de larica pra eu ver quem fica pro jantar das sete
Quero uma gota de dor pra sentir o amor que o mundo me remete
Eu queria escravidão, mas sou um pé no chão de firme sentimento
Glórias não são mais vitórias assim como tempo não anda com o vento
Traga um pileque de ódio, misture no sódio a paz que está contigo
E hoje o mundo inteiro vai ser brasileiro e merecer castigo
As castas dominadoras e as pecadoras vão seguindo a vida
Não tem sorte nem tem arte, a morte faz parte da minha despedida
Traga um pouco de paixão pra que meu coração se torne esperança
Nem uma palavra amiga, nem uma cantiga no olhar da criança
Traga um gole de larica pra eu ver quem fica pro jantar das sete
Quero uma gota de dor pra sentir o amor que o mundo me remete

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