O que dirá aqui, o que virá?
Numa plataforma densa feita de algodão
Eu tricoto a minha moto e desenho no chão
Azulejos quebradiços vão se derretendo
Cabeças gigantes nunca vão evoluir, estou aqui
Peça pra mim alguma coisa que não sei fazer
Vou desafiar a minha mente e satisfazer
Seus desejos mais perversos vão me destruir
E uma nova pessoa insiste em me construir
Não quero mais fumo, não queria mais bebida
Não quero mais rumo sempre que haver despedida
Câmeras surgindo em toda nuvem, paisagem do céu
Dinheiro de lata, escravo, capim, bola e papel
Sonhos não são tão bonitos quanto antes parecia
Tudo lá é estranho, acontece o que não ocorria
Lâmpadas cheias de deuses da mitologia
Hoje aquece a chama que nunca acendia
Bolso furado, capricorniano, todo mundo sente
Que quanto mais multidão, haverá pouca mais gente