Cristian de Freitas

Depressão

Cristian de Freitas


Não gosto de ninguém, nem de você, meu bem
Nada mais faz sentido nessa vida fútil
Não quero nem dançar, nem mesmo ver o mar
Só penso no escuro e o claro agora é inútil
Eu já pedi pra Deus tirar dos olhos meus
A luz da esperança que me mantém vida
Não tenho mais caminho, eu sigo assim, sozinho
Eu ando e volto numa rua sem saída
E agora o que eu faço? Não quero seu abraço!
Seguir adiante hoje não restará nada
Nem aperto de mão, nem dor no coração
Ao invés de subir, eu sei que desço a escada
Por que foi me iludir, azul da cor do mar?
Por que foi proibir o mundo de me amar?
Não tem mais salvatória, nem espero vitória
Até eu mesmo viro as costas para mim
Eu já contei pra vida as coisas da memória
E vou contar pra morte toda a minha história
Talvez ninguém entenda o que o tempo levou
O vento que um dia tão forte em mim soprou
A vida é um segundo, não vou amar o mundo
Nem vou deixar de mim a terra que ficou
O meu jazigo é infitita floresta
Morrer ou flutuar é o que mais me resta

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