Cristian de Freitas

Clamor Fúria

Cristian de Freitas


Éramos vento calado
Casados com o perdão
Ainda que nem um verso
Dissesse o meu coração
Calou-se a voz da poesia
Gritou aos mares o amor
Enfatizaram sinais
Absorveram a dor
Todas aquelas palavras
Que eu vi você recitar
Da sua boca, caíam
Fugiam dois para o altar
Nessa moléstia cliente
Da minha sofreguidão
Vou esperando contente
Encostado no portão
Daqui de dentro, não ouço
E se eu ouço, eu não falo
Gente querendo ser bicho
Pra poder cantar de galo
Em um planeta qualquer
Eu deixo recordações
Desenho lágrimas velhas
Recorto dois corações
De lua tênue, quebrável
Rumo a brear oceanos
Rezo para que Deus queira
Proteger-nos de profanos
Éramos sórdidos mísseis
Barulho, esquerda volver
Conselhos desconsagrados
Rasgados até morrer
E a vida inteira passando
E nós aqui na labuta
Andei por mais de um metro
Não adquiri mais luta
Pois trate de me mostrar
Seu passaporte do além
Se não aqui vais ficar
Ele, tu e Cláudio também

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