Cristian de Freitas
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Cacique sem Pressa

Cristian de Freitas


Os capins dos índios encostados no quintal
Nasce sangue na veia que espalhou a união
E os mesmos soldados que se disseram Jesus
São os mesmos soldados hoje pregos numa cruz

Para mim, não há basta que espante a freguesia
Pois a população ainda é menor que a luz do dia
E aqueles colares derramados no riacho
Mostram que o mundo é feito de esculacho

Esculacha a dor, meu amor, esculacha ela
Esculhamba o amor, minha dor, esculhamba ela

Os caciques de terno invadiram minha roça
E quiseram tocar fogo até no pneu da carroça
Mascarados ou não, tenho que ser cabeça-fria
Porque o sol de hoje não é lua de outro dia

E toda a profecia se abarrota
E todo o terno sem dobra se amarrota
E todo o pai de família adota
Um porco pra arrotar, um porco pra pernoitar

Esculacha a dor, meu amor, esculacha ela
Esculhamba o amor, minha dor, esculhamba ela

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