Eu não sei se vou aguentar tudo de novo Se eu botar um ovo, ele já sai cozido E a partir de hoje, a nacionalidade Não é mais Brasil e sim o Reino Unido
Porque lá escravos são donos reais E brancos são iguais aos demais cidadãos Tranca a janela, você tá tão bela Temos o pecado nas palmas da mão
E assim vivendo, eu vou convivendo Macambúzia irônica, não há preconceito O que quer que queira o que é querido O que não é mantido é o nosso respeito
Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso
Se for tiro ao alvo, eu vou com a espingarda E vou ficar de guarda na porta do inferno Quem morreu, não vive e quem vive, já morre Deus do céu, socorre, eu quero ser eterno
Abro espaços duplos pelas rodovias E um anjo meigo atormentador Me abraça inteiro, me faz conhecer E me faz receber todo o meu amor
De bocas abertas e portas trancadas Ninguém entende mais nada Todos dão risada do seu próprio riso Silêncio, galera, olha em mim, espera Tenho a solução pra tudo o que eu preciso
Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso
Deus na terra há guerra Deus no céu não erra Deus é patriota de sua república Orbe cintilado, mestre consagrado Há consagração até em raiz pública
Nada é tudo isso que pensamos juntos Caminhamos juntos para o mesmo além Vem pra cá, maínha; vem também, painho Vem o meu sobrinho, vem cantar, meu bem
Se as flores morrem, outras faunas brotam E o que se espera é o divino pai Que aclamara terras e movera serras Para que do mundo, o mundo inteiro sai
Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso Hoje abri as cortinas para o paraíso