Cristian de Freitas

A Sua Benção

Cristian de Freitas


O rosário caiu
A música parou
O vento desistiu
O tempo regressou
O amor saiu dali
E foi pra eternidade
Quero sair daqui
Vou pra cidade
Deus te abençoe, filha
Voltei quase ao dia
Mas quando bate forte
É quase morte
A sua benção, mãe
Iemanjá, Maria
Cecília apareceu
E me sorria
Minha senhora negra
De véu azul do rio
Coroas se consagram
Medonho frio
Não estou cantando agora
Não quero ir embora
Pois sei que é quase sete
Está na hora
Terço guardado
Gaveta da despensa
Quase virei soldado
Mas ninguém pensa
Jesus do cristianismo
Flores do presépio
Constante incolor
Quase tom sépio
Hóstias de vegetais
Espalham nos jardins
Resto dos animais
Belos confins
Ganesha nos cristais
E o mantra de Deus Pai
Esperam-se os iguais
O inferno sai
Próspero olho verde
Verde perto do altar
Eu viverei de fé
Sonho alcançar
Ninguém na rua
Há luz na lua
Faltava essa
Saudade sua
Ninguém no sol
Água de lençol
Pra Deus, nosso senhor
Um cachecol
Pois está frio no mundo
Mas não tanto como no coração de muitos por aí

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