Cristian de Freitas

A Nuvem

Cristian de Freitas


Era uma tarde ensolarada
Quando de repente tudo escureceu
E o sol não servia pra mais nada além de iluminar
Aquilo que se escondeu
Era uma noite tão tranquila
Quando de repente todo o céu caiu
E aquela noite que era feita com argila e sonho
Nunca mais existiu
Era um pecado tão valente
De valente só tinha o sobrenome
Tudo era falta, pranto, choro e desengano
Água morrendo de fome
Era uma nuvem traiçoeira
Que rouba os sonhos e tornava-os reais
E essa toda nuvem traiçoeira ladra de sonhar
Quase todo o dia se desfaz
Era uma vez um Deus brilhante
Ele fez um mundo e colocou gente lá dentro
Ninguém agradeceu nem sequer um mero instante
E a destruição se iniciou no centro
Suas atenções eram tão lindas
Mas ninguém nunca ligou pra nada
E mesmo que tardia ainda estivesse
Ele dava sempre uma escada pra subir
Era uma vez a nuvem branca
Que se poluiu, acinzentou e chora tanto
Dessa nuvem branca o tempo arranca
Toda a forma de rancor, amor, brilho e pranto

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