Cristian de Freitas
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A História de Tereza Bruta na Calmaria da Cidade Grande

Cristian de Freitas


Tereza Bruta é uma mulher trabalhadeira que vive de ser roceira alimentando a terra vida
E ela não cansa nem sequer quer vida mansa e gosta de entrar na dança pra cuidar terra ferida
Um dia Tereza resolveu sair mais cedo e enfrentar aquele medo de tudo nunca dar certo
E de repente, quando clareava o dia, resolveu-se a agonia e a nobreza esteve perto
Tereza quis simplesmente ser feliz, mas foi triste e por um triz não acabou com a guerra
O que falava mesmo quando era calada, todo o tempo ela esperava um pouquinho de inocência
Mas por aí, caiu feito um saci, conversa pra boi dormir e roubaram a inteligência
De uma mulher, que de bruta agora há nada, que de bruxa agora há fada, que de amor foi encantada
E totalmente, minha gente, era inocente mas sabia, seu presente, inteiramente transformada
Tereza Bruta se tornou Tereza Calma e a minha dor na alma não acaba por inteira
E pra mulher, seja o que ele quiser e o destino que deus quer não é permanecer na feira
Feira da vida que nunca mais foi mantida, acabou-se a trabalheira e terminou-se a bonança
E hoje Tereza põe seus mantras sobre a mesa e espalha a certeza de que encerrou-se a bonança do mundo
Bando de vagabundo
Melhor seria se o dia se inverte-se com a noite ou outra coisa do tipo
Bando de vagabundo
Verás que de verão não tenho nada e que sou chuva e enchorrada, sem dinheiro para lipo
Tereza bruta morreu
Sou eu o assassino
E nasceu
Uma flor tomando o lugar do sino

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