# 13 faixas
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Hardcore & Metalcore
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#Deprê
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Sertanejo Hits
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+12
CPM 22 é uma banda de hardcore melódico formada nos anos 90. A formação atual da banda é: Badauí (vocalista), Wally (guitarrista), Fernando (baixista) e Japinha (baterista).
A banda coleciona hits que a colocaram como uma das principais bandas brasileiras de rock da atualidade. Entre as músicas de mais sucesso da banda merecem destaque Regina Let's Go, Um Minuto Para o Fim Do Mundo, Tarde de Outubro, Dias Atrás, Não Sei Viver Sem Ter Você, Irreversível, entre outras.
A banda tem cinco discos de estúdio: A Alguns Quilômetros de Lugar Nenhum, CPM 22, Chegou A Hora De Recomeçar, Felicidade Instantânea e Cidade Cinza.
Sobre o mais recente trabalho da banda, Cidade Cinza:
"Cidade Cinza" é o bom e velho CPM 22 de sempre e mais, duas faixas que fogem do estilo original da banda mas que não deixam nada a desejar, pelo contrário, acrescentam e mostram a bagagem acumulada nos últimos dez anos de estrada.
Mantendo a parceria com os produtores musicais Rick Bonadio, Rodrigo Castanho e Paulo Anhaia, é o primeiro disco de inéditas e de estúdio com a formação atual: Fernando Badauí (voz), Eduardo Wally (guitarra e backing vocal), Luciano Garcia (guitarra), Ricardo Japinha (bateria) e Fernando Sanches (baixo).
São doze músicas em trinta e poucos minutos, instrumental gravado ao vivo, as cordas com afinação mais baixa e... putz, o resultado ficou foda!!! Sabe aquele disco que cabe inteiro de um lado de uma fitinha K7? É isso. Disco bom é assim. De Bad Religion a NOFX, passando por Rancid e Face To Face, cada faixa deixa bem claro que essa é a escola do CPM22, o tipo de som que a banda sempre ouviu.
"Estranho No Espelho" abre o CD, melodia triste com dedilhados e guitarraria monstro, mas bem melancólica.
"Nossa Música" é mais alegrota, cavalgadas de guitarra a la Shelter e bateria acelerada. Destaque pro refrão que gruda no ato.
Com (des) harmonias diferentes, quase um outro tipo de choradeira numa pegada Descendents é a terceira faixa "Ano Que Vem Talvez".
Mas por que ficar sempre citando o nome de alguma banda gringa? Bem, uma coisa é influência, outra é cópia. O CPM22 põe o coração neste disco como sempre fez, só que desta vez, muito mais experientes, sólidos e maduros.
Tanto nas composições como na execução e na gravação.
"Escolhas, Provas e Promessas" é paulada, melódica, tipo Swingin Utters. Ao contrário do que os fãs estão acostumados a ouvir, "Tempestade de Facas" tem uma introdução com um puta som de baixo, é tenso, beirando o Punk SP antigo só que bem gravado.
"1000 Motivos" é CPM22 puro, bateria rápida com quebradas no meio da música.
"Depois de Horas" hardcore melódico dos bons, por mais que o termo tenha perdido o significado dá pra entender perfeitamente ao ouvir este petardo.
"Mais Rápido Que As Lágrimas" punk rock romântico, "Reais Amigos" e "Tempo" hardcore americano do jeitinho que o pai ensinou.
"Maldita Herança" é uma porradaria nervosa com uma parte metal, mais uma vez a banda flertando com outros estilos.
E por última ela, que leva o nome do disco, "Cidade Cinza", música linda, um hino imediato. Vocal meio falado naquela onda Rancid, uma homenagem a cidade hardcore. Cinza.
A ordem das músicas no disco, a duração perfeita do álbum, gravação impecável e a sutil diferença entre as canções (vez ou outra não tão sutil) fazem de "Cidade Cinza", na minha opinião, o melhor disco do CPM 22. Divirtam-se, é garantia garantida.
Autor do texto sobre Cidade Cinza: Fralda
Fonte: com Site Oficial