Flores que sobem porteiras levantam poeiras pra iluminar fadas e sonhos perdidos tempos esquecidos no sertão de cá.
Vivo sozinho sangrando mágoas que chorando consigo esconder, num céu claro de alegrias mundos fantasias guerras sem poder.
Ouço o suspiro na mata coração maltrata incerta paixão e o alazão frente aberta sente a coberta do pasto na mão, desde a sua partida segui minha vida amado por ti, vento senti o coração e invadi o sertão onde eu te conheci.
Eu laçei o boi fumaça depois da pirraça que ele me fez, laço couro de novilha bateu na furquilha na guampa da réis, canário canta sozinho, ficou doentinho durmiu e morreu, pra mim cantar a tristeza e sentir a nobreza que o Senhor me deu.
Mais espero a sua volta eu tenho a escolta de anjos do bem, luas fadas e duendes escovas de dentes eu guardei também, me cobre de beijo e cheiro, boiada e mangueira sonhos de guri, cobre a terra de enxada e roça de Água pro sonho seguir.
Hoje na porta eu vi seu sorriso entrando pra me invadir, te joguei no chão da sala, caiu sua mala chora o Colibrí, duas Vidas Divididas estradas cumpridas que morrem aqui, Viola e Céu estrelado meu amor do lado para me cobrir.
by: Jaum.
Compositor: Luiz Aleksandro Talhari Correia (Aleksandro) (UBC)Editor: Rede Pura (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 2011 (08/Ago) e lançado em 2010 (01/Ago)ECAD verificado obra #3745292 e fonograma #2131156 em 17/Abr/2024