Eu vô defender os home Com toda a satisfação Nóis home que construímo A grandeza da nação Os home é que vai pra guerra Derramá o sangue no chão E as muié não fazem nada Só forma é confusão
Enquanto os homens guerreiam As mulher faz muito mais Socorrendo os feridos No fundo dos hospitais Nós temos nosso valor E topamos qualquer parada Os homens quem gostam dele É um bom cabo de enxada
("A enxada até que não é muito ruim não Agora o que estraga a boca da égua é o cabo dela, né? Eu vô defendê os home")
Nós home é que trabalha Pra podê ganhar o pão E podê andá direito Cumprindo com a obrigação Faça chuva, faça frio Levanta de madrugada E a muié fica dormindo Em casa sem fazê nada
Todos os serviço dos homens Hoje em dia a mulher faz O serviço das mulher Os homens não são capaz Existe mulher doutora Que são mesmo de abafar Agora só quero ver Os homens dá de mamar
("Agora não gostei muito desse verso não Mas nós pode inventá mamadeira pra quebrá o gaio, né? ")
A primeira muié Deus fez De uma costela de Adão Que de nós foi emprestada Recebemo a ingratidão Eva mal agradecida Que fez logo a traição Obrigando eu ir comê A maçã da perdição
Ele comeu a maçã Por ser um morto de fome Quem mandou ele ser guloso Como são todos os homens Eu queria ver vocês Derreterem igual pamonha Se recebesse uma vez A visita da cegonha
("Não gostei muito desse verso não Ocê tá é doido, seu O Adelaide, ocê qué sabê de uma coisa? Vamo pará com isso porque senão vô acaba sendo mãe de arguém aqui Vamo fazê as paz")
Nós vamos fazer as paz A verdade é que é Muié não vive sem home E nem home sem muié Mas quando os dois se aparta É uma choradeira danada É como diz o ditado Home sem muié não vale nada