Com a certeza da incerteza do amanha aqui vou
Rebelado, revoltado, inimigo do estado, carlão dignos
Eu não serei estatística no ranking do sofrimento
Propagando desgraça alheia adiantando o meu enterro
Conivência parlamentar me deixa amostra radical
Meu sucesso estabelecido sem poder constitucional
Normal, letal, fatal, vital, não liberal nem essencial
Onde aquele que defende, não entende
Não pretende infelizmente ação social
Não quero lágrimas não quero dor, decepção no amanhã
Esperança alegria mútua eu desejo no vietnã
Eu! não quero morte
Eu! dispenso o necrotério
Eu! não quero contar com a sorte pra escapar do cemitério
Truta! é necessário compreender a caminhada
Truta! é necessário ter a alma calejada
O tempo não leva o sofrimento
Nem apaga a causa nobre
A solidão quis me matar
Mas a paz me tornou forte

Esses caminhos me forçaram a ser mais forte eu quero ser
Estive sozinho com minha paz, e agora pai eu posso crer
Não vou deixar o tempo levar as coisas pelo qual lutei
Não vou deixar o tempo levar as coisas pelo qual lutei

E quantos e quantos não almenjaram sucesso na vida]
Na armadilha da vida bandida, da vida restrita
Da vida sofrida
Tentando, sonhando, lutando
Ganhando as vezes fracassando
Orando pro santo caído em pranto com o terço esperando
O seu atestado de pobreza não precisa de crm
Registro reconhecido, ação covarde da pm
James bond não tem limite pela razão social
License to kill no país do carnaval
Sua liberdade não se encontra explicitada no aurélio
Reflexão auto-ditada eu venero nesses versos
Sem editora financiada
Sem best seller leviatã
Carnificina consumada 92 ubiratã
Se jesus voltasse hoje qual seria o seu pedido?
Distancia do túmulo, do sofrimento extinto
Esses caminhos me forçaram a caminhar de forma dura
A música tirou de mim o fuzil
E me deu o diploma de formatura