Có_desan
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Devaneios

Có_desan


Devaneios

Em alta velocidade
O pensamento viaja e me leva
Na entranha uma adaga me passa
E em questão de segundos a dor já me cega
Quente o sangue escorre
É fria a sensação que me envolve
Devaneio frustrante quimera
Bem vindo ao fantástico mundo de code.
Paisagem obscura poesia concreta
Presságio na força do hábito
Habitável em mim sonho manipulando meu fraco. Na
Cabeça lembranças de mais de mil luas passadas mil coisas
Embaraçados trajetos me trazem dilemas na escolha
Personagens de várias, ocasiões situações infindas
Abro alas pra uma razão que me motiva
E em cada passo um verso
De um fato um ato lúcido
Ao que me prelúdio me pasmo sendo o vulto.
Reflete em meu espelho a honra sem mérito e sem receio
Vou inteiro me atiro certeiro com alto pretexto
A procura do que me cativa e que me embriaga
Quase em silêncio na varando ouvindo música clássica
Que visita a alma tira o transe e me fantasia
Arrogante o presente me cria o abandono e minha mente vicia,
Em me deixar aos cantos presumindo o que me virá
Causando a mente o transtorno que nunca sei se findará.


Vou pela madrugada vagando num corpo de tralha
Busco a transformação
E um copo na risca é quem me retarda
E me prepara
Pra infindáveis incontáveis passos
Pra um futuro presente num grande colapso
Em disparada o coração
Respiro ofegante em sufoco
A distancia, a morte me segue.
Me cega o espírito torto
Tolo eu vou ao tipo radical romântico e único
Co_desan rima psico-deprimente o lado lúdico
Lustrando em cada personagem um lado relutante
Abrangendo os seres da imaginação de eras distantes
Constantes e inassimilados momentos me são presentes
Cada qual numa visão
Forjando os variados tempos
Alegados motivos de credores mil desamores
Conturbando adentro e as falhas produzindo os temores
Em agregadas situações onde o caos impera
O medo insere na alma o espírito fere se o clima é de guerra
Num plano, onde casos podem ser letais e nem faz diferença.
Onde não respeitam seus valores e sim aparência
Almas pro céu corpos ao leu sem retorno
Se o gosto amargo é de fel meus sentidos pedem socorro.


Vou-me até a reta final
Mesmo num temporal
O segmento é o mesmo
Romântico, tolo e radical
O pensamento longe de alcance me fazendo fraco
Honrado eu desembarco em meu mundo e se me devasto
Fatos e mais fatos rasgando minha mente a fundo
Vagueio em mim, e reluzente vejo a luz no fim do túnel.
Confuso, me pergunto num dilema qual é o caminho?
Opções alheias me distraem e me roubam o destino
Me, condenando a viver outro desprezado por alguém.
Na cegueira de impulso entregue também sem revolta
Me faço refém.
Porém a distância de um e outro segundo se torna uma eternidade
Conturbado na falta de um bom passatempo
Me vejo num vôo miragem
Num dia de céu sem sol
Numa tempestade de idéias malucas
Minha profecia é quem se completa,
Minha força interna se torna ultra
E ao reciclar milhares de sons
E milhares de poesias bélicas
Serei artefato em museu de ética
Com herdeiros pro fóssil que me resta
E o herói que habita em mim
Será nada mais nada menos que um mito
Contemplado por poucos dos próximos
Pelo resto no mundo esquecido
Por isso equilibro-me num livro aberto
Em meu livre arbítrio e sou vários fulanos
Vejo então cada um de mim
Que se esvai sem rumo.
Em busca de um sonho mundano.

Composição: Julio César (code)

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