Essa é a saga de Osvaldo Carlos
O Vavá
Um rapaz capaz
Nas horas vagas
Poeta sagaz
Guia turístico 'free-lancer'
Por obrigação
Na Puc, é um estudante
Ou melhor
Um contratante
Aluga o saber
No Curso de Comunicação
Sua história é mais ou menos essa
Vamos lá que é bom à beça

Vavá é um menino
Do Rio de Janeiro
Tem a luz dos 20 anos
E outros tantos desenganos

Corre atrás do dinheiro

Sempre na luta
Que a vida é curta
Vavá labuta!
Labuta!
Labuta!
Labuta!

Para vocês terem uma ideia
Olha Vavá aí na plateia
Num gesto de ousadia estética
Ou de utopia patética
Aí está ele, senhores
Com a sua antologia poética

Corre atrás do dinheiro

Sempre na luta
Que a vida é curta
Vavá labuta!
Labuta!
Labuta!
Labuta!

Não suporta mais a Tijuca
Empapuçado de relações malucas
Eu detesto a vida de concreto
Eu poeto, eu poeto, eu poeto!
Toda utopia pode ser um bom projeto
Eu poeto, eu poeto, eu poeto!

Para vocês terem uma ideia
Olha Vavá aí na plateia
Num gesto de ousadia estética
Ou de utopia patética
Aí está ele, senhores
Com a sua antologia poética

Sozinho, um estranho no ninho
Pixote, quixote, caçando moinhos
Pensa que o espectador
É seu cúmplice leitor

Mas esta é só uma pequena parte
A saga de Vavá, um rapaz capaz
Nas horas vagas, poeta sagaz
Tem muito mais a lhes oferecer

Corre atrás do dinheiro

Sempre na luta
Que a vida é curta
Vavá labuta!
Labuta!
Labuta!
Labuta!