O raio que bate no espelho da água
Volta pra nuvem em forma de dúvida
Se move por volta do mundo
E encharcam os solos que aguou
Os breves frutos vindos do mesmo lugar
A nossa terra, terra que fará você sujar as mãos
Representar a sua cor em forma de poeira
Sufocar com teu calor os ares que mexem as bandeiras
Mexem as bandeiras, mexem as bandeiras
De cada nação, dentro dos padrões que impõe os patrões
De cada nação dentro dos padrões que impões os patrões

O cash viciou e nunca se sabe onde vai parar
Berço de cada apologia, focada em ilha particular
Meu silêncio minucia contra línguas a chicotear
A cultura não se divide a cultura é humana em qualquer lugar

O mistério que cruza o hemisfério
Busca o tesouro orgasmo eterno
Mas o arrastão, vai de encontro ao chão
Um mapa escondido
Atrás de um furacão de ideias a se confundir
Torna-lo escravo de si, torna-lo escravo de si
Representar a sua cor sem formato de dor
Apontar o apontador
Afeiçoar o quadro do autor
Reintegra-se de amor, reintegra-se da dor
Mistura-se ao calor, a beleza de uma flor
A flor que emana o amor
Mistura-se ao calor, a beleza de uma flor
A flor que emana o amor

O cash viciou e nunca se sabe onde vai parar
Berço de cada apologia, focada em ilha particular
Meu silêncio minucia contra línguas a chicotear
A cultura não se divide a cultura é humana em qualquer lugar