Cidade Clandestina

Córtex

Cidade Clandestina

Sóis


O olho registra
A mente cria
No modo automático
A mão copia
Falsa visão
É tudo ilusão
Feche os olhos
Junte as mãos
Concentração, conexão
Pense bem alto: "Nada É Em Vão! "

O ventilador
Ventila, ventila
O vento da dor
Que venta em vida
Desfibrila a dor
A semente germina
Seja por amor
À moça mais bonita

Mais para, respira
Senão a mente contamina
A sombra na árvore
É mais uma armadilha
É ilusão de ótica
A situação caótica
Na cidade são prédios
Remédios e mais remédios
Fumaça no ar
O ronco do motor
Entre corpos robóticos
Trancam-se as portas
Dos sonhos utópicos

Já era, já foi
Mais um sonho amputado
A rotina deixou
Um cara novo acabado
Ninguém tem mais coragem
De viver aqui
Além de fantoches e reféns
Pois bem, bem
Quem tem, tem
Vivem em haréns
Somos as engrenagens
De quem? Pra quem?
Pra alguém que nos olha com desdém
O suor, ferragem, fuligem, vertigem
Aos olhos do patrão
Nós não somos ninguém!

Composição: Henrique Felix, Charles Gonçalves

Letra enviada por Henrique Felix

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