No deserto aonde eu moro na hora do amanhecer Não sei o que tem meu no peito que pega a se entristecer Quando os passarinhos cantam anunciando o dia romper Clareia, o dia amanhece redobra o meu padecer Eu abro minha janela com certeza de te ver Enxergo a rosa branca com certeza do espinho Que serve de vedo e pra mar tenho medo Isso já tem me feito meu peito sofrer
Meu nascimento no mundo foi pra querer bem você Teus olhos são duas correntes ficaram pra me prender Fiquei preso nos seus carinhos e não posso me desprender Conforme vem seus agrados eu preciso corresponder Peço um abraço e vóis nega disse que não pode ser De certo você tem o gosto de ver seu amante Sofrendo bastante assim mesmo eu te amo E não a reclamo eu nasci pra sofrer
Tive grande regalia antes de te conhecer Primeira vez que te vi esses vossos olhos a tremer Foi um golpe venenoso que fez meu coração doer Vóis passava requebrando vestidinho de godê O luxo da moreninha e que põe a gente a perder Eu vendo o rosto corado dando risadinha Na sistema minha pra quem me querer bem Eu dou nota de cem e não deixo sofrer
Compositores: Paulo Roberto Franco (Paulinho), Sebastiao Franco (Craveiro) ECAD: Obra #29402 Fonograma #260294