Aba larga retovado, pala de seda no braço e o choro fino do aço das chilenas no garrão encilhei um milongão, não vi que era dos veiáco e sacudiu os meus caco bem no que sai, do violão
no alambrado das cordas, quis me apertar nun floreio aprumei um bordoneio bem na dobra das viría quando um taura se enforquilha, é duro de se pelar se me ponho a guitarrear sou pampa em riba da encilha!!!
REFRÃO: prá ginetear de bolada um milongão dos veiáco hay que tenêr fé no taco, e uma alma guitarreira um batidão de fronteira mais firme do que um palanque que desde o primeiro arranque já enrede o mal na açoiteira.
do jeito que o diabo gosta se prendeu mandando garra no parador da guitarra escondeu a cara com as mão e eu gritei com o milongão, e aticei a cachorrada que a vida não vale nada se não se tem tradição
tem que ter corpo leviano e um dedilhado campeiro pra mostrar pra um caborteiro qual é o pau que dá cavaco calçá os ferro no sovaco, esfregá o pala na cara não é qualquer um que pára num milongão dos veiáco!!!