Vi que a escramuça era um bate coxa Da indiada froxa nu tranco de vaca Entrei de espora e chapéu requintado E o mango colgado no cabo da faca
Cai na dança com a tita beiçuda Índia graúda duns trezentos quilo E a doralicia que pedia apojo Se tapou de nojo quando viu aquilo
Quase me prancho na volta da sala Pisei no pala e me enredei na faixa Senti que a titã naquele embaraço Arrancou um pedaço do cós da bombacha
Mas na rancheira quando eu desembesto Eu deixo o resto que se leve a breca Naquele embalo trocamo de ponta E quando me dei conta tava só de cueca
A oito soco gemia e roncava Se chamarreava na rancheira potra Saltava fogo e um clarão se abria Quando eu tinia uma espora na outra
Mas de repente tropiquei de fato Assim relato o fato asucedido Foi sem querer mais ninguém acredita Me firmei na titã e rasguei o vestido
Num golpe seco dei-lhe um rasgão farto Bem sobre os quarto numa volta feia E ali por causa daquele acidente Já tinha gente querendo peleia
Mas na rancheira tudo se acomoda Pelado é moda e o resto é bobage Varemo a noite roçando as viria E até parecia caso do bocage
Compositores: Cesar Oliveira de Souza (Cesar Oliveira) (ABRAMUS), Rogerio Andrade Vijagran (Rogerio Villagran) (ABRAMUS)Publicado em 2006 (14/Ago) e lançado em 2006 (21/Mar)ECAD verificado obra #1239709 e fonograma #1141602 em 28/Out/2024 com dados da UBEM