Roçando As Viria
Vi que a escramuça era um bate coxa
Da indiada froxa nu tranco de vaca
Entrei de espora e chapéu requintado
E o mango colgado no cabo da faca
Cai na dança com a tita beiçuda
Índia graúda duns trezentos quilo
E a doralicia que pedia apojo
Se tapou de nojo quando viu aquilo
Quase me prancho na volta da sala
Pisei no pala e me enredei na faixa
Senti que a titã naquele embaraço
Arrancou um pedaço do cós da bombacha
Mas na rancheira quando eu desembesto
Eu deixo o resto que se leve a breca
Naquele embalo trocamo de ponta
E quando me dei conta tava só de cueca
A oito soco gemia e roncava
Se chamarreava na rancheira potra
Saltava fogo e um clarão se abria
Quando eu tinia uma espora na outra
Mas de repente tropiquei de fato
Assim relato o fato asucedido
Foi sem querer mais ninguém acredita
Me firmei na titã e rasguei o vestido
Num golpe seco dei-lhe um rasgão farto
Bem sobre os quarto numa volta feia
E ali por causa daquele acidente
Já tinha gente querendo peleia
Mas na rancheira tudo se acomoda
Pelado é moda e o resto é bobage
Varemo a noite roçando as viria
E até parecia caso do bocage
Compositores: Cesar Oliveira de Souza (Cesar Oliveira), Rogerio Andrade Vijagran (Rogerio Villagran)
ECAD: Obra #1239709 Fonograma #1141602Ouça estações relacionadas a Cesar Oliveira e Rogério Melo no Vagalume.FM