"Trago esse xote Que é pra entregar de regalo Pra quem gosta de cavalo De ginetiada e bailão"
"E vamos se balançando num xote veio crioulo é dois pra lá, dois pra cá e uma voltinha moçada"
Xote crinhudo... Da pampa velha grongueira Costeando na botoneira Num surumgo de galpão De um jeito antigo Aquerenciado na fronteira Curtindo nas bebedeiras Oitavadas no balcão
Xote sem sono... Cusquilhoso e retovado Que por ser abagualhado O nego ajeita com calma E noite adentro Floreia e tapa de grito Porque além de ser bonito Te juro faz bem pra alma
Trago esse xote Que é pra entregar de regalo Pra quem gosta de cavalo De ginetiada e bailão E pra os que gostam De um romance proibido Desses de beijar escondido Na penumbra do salão
Xote terrunho... Moldado no rebuliço Mas que tem o compromisso De manter a tradição De vez enquando Se arrasta batendo garra Depois se amansa e esbarra Erguendo terra do chão
Xote dos "nosso" Da gente buena e campeira Criada pelas pradeiras Que se garante no embalo Se derem cancha Arrocina a evolução Pois hay que tranca o garrão Depois se bota o pealo
Compositores: Anomar Danubio Machado Vieira, Rogerio de Azambuja Melo (Rogerio Mello) ECAD: Obra #2319013 Fonograma #1199356