Cosquindo a picada Meu zaino que é um gato Separa carancho, Bombeando distante Pras bandas do poente Parece que sente O calor de algum rancho. Eu trago na estampa um jeito teatino Porque o destino quis que eu fosse andejo (e a noite serena chega e me provoca campear a chinoca e roubar-lhe um beijo) (2x)
um ventito manso ma alvorota o pala, então me aprumo e tapeio o chapéu, enxergo teu corpo no clarão da lua diz teus lindos olhos brilhando no céu. Eu sinto no peito um guasquiasso mui forte, inté acho que tenho coração de potro que bate ligeiro quando enxergo a flor, se é meu esse amor não preciso de outro.
A alma de um taura... Que vaga solito Separa mais quebra Rumbiando pro fim, Que as ânsias que tenho Acolherei com a gana Que fez da paisana Que espera por mim,
Já não vejo a hora De encontrar minha linda E dizer o que trago Entalado na goela, (a felicidade que tanto preciso achei no sorriso que deus deu pra ela) (2x)
que lindo seria se um dia eu pudesse te erguer na garupa do meu zaino bueno, talvez me perde-se no toque dos dedos campeando segredos de um corpo moreno, mas numa volteada te levo comigo pro posto do fundo da estância da barra, pra ser minha dona e cuidar do ranchinho (e dum pitionzinho que herdará as minhas garras) (2x)
Na boca da noite...
Compositores: Cesar Oliveira de Souza (Cesar Oliveira), Rogerio Andrade Vijagran (Rogerio Villagran) ECAD: Obra #862977 Fonograma #1257991