Eu fui criado nesta lida campesina Por esta terra que o gaúcho desbravou Gosto de potros com massaroca na crina Sou peão campeiro que do tempo pelejou
Nem bem clareia eu já dou de mão nas guarras Herança rude que ficou do velho pai Saio no pingo ao compasso da guitarra Abrindo o peito e soltando um sapucai
O vento pampeano me revolta o sombreiro Nas camperiadas no fundo de algum rincão Recuo o campo com meu fiel companheiro Um cusco amigo que não sai do meu garrão
REFRÃO Trago no sangue esta estampa de monarca E este jeito de fronteiro peleador Nos potros chucros que encilho deixo a marca Ea sutileza do gaúcho domador
No meu gateado levo um cacho a canta galo E me enveredo nesta pampa farroupilha Porque me basta ter apenas um cavalo Que me conduza pelo verde da cochilha
Hoje costeio o fundão do banhadal Enforquilhado neste frete de encilha Pra ver se encontro os rastros de um bagual Que a muitos dias desgarrou-se da tropilha
O meu destino é cruzar por estes campos Da dura sina de domar potros alheios Seguindo o rumo dos pirilampos Levando a vida na basteira dos arreios
A lua desponta lá no lombo da cochilha Anunciando que chegou o fim da lida Volto pro rancho, para os braços da minha linda Que me compensa das durezas dessa vida
Trago no sangue está estampa de monarca E este jeito de fronteiro peleador Nos potros chucros que encilho deixo a marca E a sutileza do gaúcho domador
No meu gateado quebro um cacho a canta galo E me enveredo nesta pampa farroupilha Porque me basta ter apenas um cavalo Que me conduza pelo verde da cochilha
Upapapapa aoooo
Compositores: Mario de Lima Lucas Neto (Mario Lucas) (ABRAMUS), Rogerio de Azambuja Melo (Rogerio Mello) (ABRAMUS)Editor: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)ECAD verificado obra #460549 em 26/Mai/2024 com dados da UBEM