César Menotti e Fabiano

Último Porre

César Menotti e Fabiano


Outra noite estou de volta pra casa com as mãos abanando
Solidão me arrasa, eu pergunto até quando
Vou viver nessa fossa
esse fel não adoça é uma amargura total
Outra vez eu chorei a saudade de uma paixão ausente
Me excedi na verdade com o meu aguardente
E sem achar saída encharquei na bebida
por isso estou passando mal
Outra noite o garçom me carrega segurando meu braço
A visão quase cega dificulta meus passos
Olha só o vexame eu beijando o tatame na luta perdida enfim
Outra vez lá vem o perdedor sem a mulher que é seu prêmio
Com a taça da dor está de volta o boêmio
Pra lá de embriagado toda noite é assim

É meu último porre vou deixar de beber vou mudar minha vida
Eu já vi que a bebida é a ilusão perdida de todo o bebum
É meu último porre pois beber por amor é prisão permanente
Eu vi que a águardente não leva a gente pra lugar nenhum

Outra noite o garçom me carrega segurando o meu braço
A visão quase cega dificulta meus passos
Olha só o vexame eu beijando o tatame na luta perdida enfim
Outra vez lá vem o perdedor sem a mulher que é seu prêmio
Com a taça da dor está de volta o boêmio
Pra lá de embriagado toda noite é assim

É meu último porre vou deixar de beber vou mudar minha vida
Eu já vi que a bebida é a ilusão perdida de todo o bebum
É meu último porre pois beber por amor é prisão permanente
Eu vi que a águardente não leva a gente pra lugar nenhum

É meu último porre vou deixar de beber vou mudar minha vida
Eu já vi que a bebida é a ilusão perdida de todo o bebum
É meu último porre pois beber por amor é prisão permanente
Eu vi que a águardente não leva a gente pra lugar nenhum

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