Celso Souza
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Tempos de Guri

Celso Souza


Quanta saudade
E lembranças lå de fora
Da escolinha e das horas
Que passei no meu rincĂŁo
Quanta saudade
Da igrejinha que eu rezava
Onde o pai nos comandava
A fazer uma oração

Foram passando
Os meus tempos de guri
Eu chorei quando me vi
Perdido neste lugar
Onde as pessoas
JĂĄ nĂŁo prezam a moral
Numa vida de animal
Inconsequente e sem amar

CadĂȘ os brinquedos
Das fotos de pequeno
Hoje tudo o que eu tenho
É saudade e solidão
Busquei ser livre
No sonhar de tanta guerra
Até hoje ela espera
Neste mundo de ilusĂŁo

Nas pescarias
Nas enchentes do riacho
Que bonito que eu acho
Simplesmente acabou
E os bois mansos que puxavam o arado
O bodoque arrebentado
De caçar jå se cansou

O namorisco que se tinha aos matinĂȘs
A procissão com seus fiéis
Com a seca do lugar
O lava roupas que a mãe tinha lå no poço
E os lambaris num alvoroço
Inticando o seu lavar

CadĂȘ os gritos
E o cantar da bicharada
A lembrança de uma enxada
Atirada no porĂŁo
LĂŁmpiĂŁo aceso
Nos filĂłs que se fazia
Era um mundo de magia
Pra quem tinha coração

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