Durante tanto tempo foste a minha companheira E eu andei sempre a teu lado mesmo quando em multidão Foste amiga,irmã e amante quase a minha vida inteira Quantos copos esvaziamos no vazio da solidão
Mas então ela surgiu,veio então devagarinho Não pensei que ela ficasse,que de mim tivesse dó Mas ficou e derramou sobre mim o seu carinho E parece que findou a minha vida de índio só
É por isso que te digo:até a volta,companheira Encontrei nessa mulher alegria de viver Me perdoa este adeus minha irmã,minha pareceira Perdi tanto de outras vezes que não quero mais perder
Vocês duas não conseguem repartir o mesmo ninho Se uma chega a outra parte e o meu coração me diz Não adianta ter mundo se viver nele sozinho Eu prefiro quase nada ter alguém e ser feliz
Vocês duas não combinam,minha amante derradeira Ela é toda luz e cor,tu o frio da escuridão Mas se partes,por favor,leva a chave da porteira Por enquanto vou encher o meu rancho de ilusão
Compositores: Antonio Augusto da Silva Fagundes (Antonio Augusto Fagundes) (ABRAMUS), Celso Jose de Souza (Celso Souza) (SBACEM)ECAD verificado obra #3744565 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM