Esse é o país do carnaval Mais do que nunca do futebol Das olimpíadas do cara Um país que agora empresta aos pobres Ah quem dera se tudo fossem flores Mas como silenciar milhões de aposentados Que vêem seu dinheiro emprestado E em troca ganham de presente O fator previdenciário? Como explicar pra maioria esmagadora Dos vestibulandos Egressos das escolas públicas Que sua sina será concorrer à cota pra negro Cota pra índio falta inventar A cota pra deficiente intelectual pois É esse ensino deficiente que o governo nos dá Concorrer ao enem pra garantir alguns pontinhos no pró-uni Porquê o que vocês terão que encarar meus amigos será uma faculdade particular Pois as federais haamm as federais Serão pra quem pôde pagar uma escola Particular pro filho se preparar
Podem dizer que eu sou demagogo falso moralista o que quiser de mim Na verdade quando escrevia essa letra servia primeiro pra mim Sou um cidadão brasileiro passível de erros o humano é assim Só não aceito mais ser vira-latas visto de fora um tupiniquim
Não vi não ouvi não falei Não posso ser acusado De um crime que não pratiquei Não vi não ouvi não falei Amigo tenha cuidado deixe pra justiça Pros homens da lei
Tem dinheiro na cueca? tem sim senhor Tem dinheiro na malinha? tem sim senhor Tem dinheiro na pastinha? tem sim senhor Tem dinheiro na "meinha"? tem sim senhor E tem dinheiro no meu bolso? tem não senhor E tem dinheiro no meu bolso? tem não senhor Cadê o dinheiro do meu bolso? não sei quem pegou
Agora que estou tranqüilo minha fome está zero acabou Meu celular está cheio de bônus eu deito na rede e ligo pro senhor Pior que quem tá com o dinheiro é quem votou nele o poder entregou Alguém disse e estou repetindo: "... o eleito é a cara do seu eleitor"
Enquanto houver a "lei de gérson" Sendo deus por todos cada um por si Não aprender a exercer os direitos Cumprir com os deveres redistribuir Não precisaria amar outros cantos Dizer que ali é melhor que aqui Ainda podemos se todos quiserem Uma grande nação fazer desse país