castilhoponto

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Viagem todo dia às oito
Um café com leite e um cigarro
Sem saldo no cartão, a vida em xeque
Já sei que o dia começou bem
Queria até voltar pros dezesseis
Porém o tempo já não volta mais, mais

A gente bebia o que dava
Com pouco dinheiro que tinha
E o fígado já não aguenta
Que pena
Faltava dinheiro, faltava
Confesso que ainda não tenho
Boleto é o que nós mais paga e atrasa

Cheguei nos vinte e três com muito esforço
Só sete anos pra chegar nos trinta
Tenho orgulho do que fiz até aqui
E os muros que vieram pra eu aprender

Que a vida é dura
Que nem tudo cura
Virei passageiro
De tudo que eu achei que não passaria
Parte do que eu fui já se perdeu
Em meio às aflições
E a inocência já se foi
De um jeito que eu nem vi passar
Era pra ficar

Os ventos contam passos que eu não dei
Caminhos que eu não fui, mas já conheço
Meu tempo é o contrário do que eu sei
Um lado do meu eu quer o começo
De uma verdade que não é mais parte do que eu sou
Mas não é a hora de pensar no abismo
Que me aguarda enquanto
todos dormem sem me ver no escuro

Que a vida é dura
Que nem tudo cura
Virei passageiro
De tudo que eu achei que não passaria
Parte do que eu fui já se perdeu
Em meio às aflições
E a inocência já se foi
De um jeito que eu nem vi passar
Era pra ficar

Composição: Vitor Castilho Cangussu, Leonardo Teixeira Marques

Letra enviada por Lilian Amélia

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