Termina co’a prosa, já chega de mate, E ‘vamo’ pro combate com o gado de cria, Que o cusco preto coleira, Já ‘tá’ na mangueira querendo anarquia.
João Pedro pega teus pertences E encilha a égua preta louca de baldosa, E quando ela ‘pateá’ o teu pé, Mostra que tem café e atora a rebordosa.
Meu Negro não te ‘apruma’ muito Que elas te saca só por uma teta, Te afirma e agarra o pala, Que essa égua ‘maula’ é cruza com o capeta.
Atira o teu corpo pra traz Se ela por a cabeça no meio das ‘mão’, E risca a tábua do pescoço, Tilitando os ‘ferro’ firme no ‘garrão’.
Fugindo da noite rumando pras casa Correteando vaca, apartando terneiro, Eu venho cansando o cavalo, Rosilho prateado que é flor de campeiro.
Na ponta vai puxando o gado O João Pedro “horquetado” nessa égua “loca”, E pra ‘cruzá’ o ‘passo do meio’, Atirando freio, vem pedindo boca.
Meu negro não te ‘apruma’ muito...
Compositor: L. E M.: Cassiano MendesPublicado em 2008 (21/Mai) e lançado em 2008 (01/Jul)ECAD verificado fonograma #1376122 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM