Cássia Abreu
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Não Podemo Se Entregá Pros Home

Cássia Abreu


O gaúcho desde piá vai aprendendo
A ser valente, não ter medo, ter coragem.
Em manotaços do tempo e em bochinchos
Retempera e moldura sua imagem.

Não podemo se entrega pros home
De jeito nenhum, amigo e companheiro.
Não tá morto que luta, quem peleia.
Pois lutar é a marca do campeiro.

Com lança, cavalo e no peitaço.
Foi implantada a fronteira deste chão
Toscas cruzes solitárias nas coxilhas
A reelembrar a valentia de tanto irmão.

E apesar dos bons cavalos e dos arreios
De façanhas, gaúchas, carreiradas
A lo largo o tempo foi passando
Plantando novo rumo em suas pousadas

Vieram cercas, porteiras, aramados
Veio o trator com seu ronco matraqueiro
E no tranco sem fim da revolução
Transfor,ou a paisagem dos potreiros

E ao comtemplar o agora de seus campo
O lugar onde seu porte ainda fulgura
O velho taura dá de rédeas no seu eu
E esporeia o futuro com bravura.
Compositores: Francisco Alves (Chico Alves) (UBC), Francisco Carlos Scherer (Francisco Scherer) (ABRAMUS), Humberto Gabbi Zanatta (Zanatta) (ABRAMUS)Editor: Warner (UBC)Publicado em 1982 (20/Dez) e lançado em 1983ECAD verificado obra #190430 e fonograma #870701 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM

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