Carlos do Carmo
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Por Morrer Uma Andorinha

Carlos do Carmo

Coliseu dos Recreios de Lisboa: ao Vivo


Se deixaste de ser minha, minha dor
Não deixei de ser quem era, e tudo é novo
Por morrer uma andorinha, sem amor
Não acaba a primavera, diz o povo

Como vês não estou mudado, felizmente
E nem sequer descontente, ou derrotado
Conservo o mesmo presente, do passado
E guardo o mesmo passado, bem presente

Eu já estava habituado a este fado
A que não fosses sincera em teu amor
Por isso eu não fico à espera dos amores
De uma ilusão que eu não tinha e nem renovo
Se deixaste de ser minha, minha dor
Não deixei de ser quem era e tdo é novo

Vivo a vida como dantes, a cantar
Não tenho menos nem mais do que ja tinha
E os dias passam iguais, pra nao voltar
Aos dias que vão distantes de seres minha

Horas, minutos, instantes, desta vida
Seguem a ordem austera com rigor
Ninguem se agarre à quimera sem valor
Do que o destino encaminha e não é novo
Pois por morrer uma andorinha sem amor
Não acaba a primavera diz o povo

Composição: Joaquim Frederico de Brito, Francisco Viana e Américo dos Santos

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