Carlos Badia

Artenauta

Carlos Badia


Um passo
Um sopro
Um lapso
Sem tempo
Um clarão raiou
Um vento parou
Um farol iluminou e vi
Um mar meu, lágrima
Onda re - pentina
Que verteu
Num sempre ou nunca
Quem me foi percorri
Quem calou renasci
Num sinal nú me vi
Que me vem que se esvai
Quem não sei quem não sou
Quem serei o que sou
Um vento que surgiu
Na Arte
Nesse mar sem orlas ergui velas
Sonhos viajei no céu nas estrelas li
O espaço sem tempo
O tempo sem vazio
Pro-fundo penetrei nesse rio multi cor
De dores de risos de sofrer de prazer
Já voei sobre véus ancorei sobre o Sul
E em outras direções sem finais, desperto ser a se lapidar
Outras margens eu vi
Na Arte
Girou sóis luminar
Religou conexões
Transbordou êxtases
Libertou magias
Partilhou caminhos
Singrou mares bravios
Assombrou multidões
Iludiu distraiu
Escondeu renasceu
Revelou desterrou
Labirinto de Deus caleidoscópio de Ateus
Re? signo - re? fluxo
Arte Nau
Artenauta

Letra enviada por Lua

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