Caramico
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Pisciano, comunicativo e bem-humorado. Estas são somente algumas das possíveis características para descrever o cantor e compositor Rodrigo Lopes, o Caramico. Aos 27 anos, ele segue em constante evolução no cenário musical, ao qual se dedica desde 2020.

Radialista e ator por formação, Caramico já havia trabalhado no TV Fama, da RedeTV!, de 2012 a 2017, onde se entregou a pautas marcantes como a entrevista com a cantora americana Demi Lovato. Também esteve no teatro em espetáculos como Otelo, o Mouro de Veneza (2016), O Mágico de Oz (2012), Peter Pan (2019) e outros, mas foi durante o período em isolamento — imposto por conta da pandemia do coronavírus — que ele encontrou sua melhor forma de expressão: a música.

Embora venha expondo seu talento musical há pouco tempo, as influências artísticas o acompanham desde a infância. “É aquele clichê: a arte me acolheu. Ou melhor, me escolheu”, declara. Inspirado pelo pai, Roberto, que se arriscou a ter uma banda durante a juventude e cantava para ele quando menino, Caramico também teve seus próprios grupos musicais. Aos 12 anos, por exemplo, foi guitarrista da banda estudantil Halloween Creeps. Já durante a Faculdade de Rádio e TV, criou a Polifonia, junto de seu amigo, Vicente Pizzutiello. “Nessa época, eu já sentia que era isso o que queria para minha vida”, recorda.

Com a chegada da pandemia e em meio as dificuldades que cercaram a classe artística, Caramico voltou a compor. Ao compartilhar episódios de sua rotina, recuperou o contato com seu amigo de adolescência, Vicente. O reencontro o impulsionou, pois foi através do olhar do amigo e músico que suas composições ganharam uma nova perspectiva. “Não tinha a pretensão de mostrar minhas músicas para o mundo. Até então, elas eram uma coisa só minha e as via de forma quase terapêutica”, relembra ele, que com o auxílio de Vicente e do produtor Carlos Bechet, agora, vem trabalhando na produção de seu primeiro álbum autoral. “É a junção de várias influências que traduzem uma história… A minha história dentro da pandemia. A contarei de forma resumida em uma obra de nove faixas. Todas elas falam de um mesmo ser com um sentimento que vai mudando ao longo do tempo”, adianta.

Focado na música e sem abrir mão de nenhuma de suas paixões, atualmente, Rodrigo também compartilha seus conhecimentos atuando como professor de teatro no Instituto Madre Mazzarello, localizado na zona norte de São Paulo. “Me entendo como um artista híbrido. Todas as vertentes fazem parte de um ser só”, define.


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