Cantaremos Adriano
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Fala do Homem Nascido

Cantaremos Adriano


INSTRUMENTAL

Venho da terra assombrada
do ventre da minha mãe
não pretendo roubar nada
nem fazer mal a ninguém

Só quero o que me é devido
por me trazerem aqui
que eu nem sequer fui ouvido
no acto de que nasci

Trago boca pra comer
e olhos pra desejar
tenho pressa de viver
que a vida é água a correr

Tenho pressa de viver
que a vida é água a correr
Venho do fundo do tempo
não tenho tempo a perder

INSTRUMENTAL

Minha barca aparelhada
solta o pano rumo ao Norte
meu desejo é passaporte
para a fronteira fechada

Não há ventos que não prestem
nem marés que não convenham
nem forças que me molestem
correntes que me detenham

Quero eu e a natureza
que a natureza sou eu
e as forças da natureza
nunca ninguém as venceu

INSTRUMENTAL

Com'licença com'licença
que a barca se fez ao mar
não há poder que me vença
mesmo morto hei-de passar

Não há poder que me vença
mesmo morto hei-de passar
com'licença com'licença
com rumo à estrela polar

INSTRUMENTAL

Venho da terra assombrada
do ventre da minha mãe
não pretendo roubar nada
nem fazer mal a ninguém

Só quero o que me é devido
por me trazerem aqui
que eu nem sequer fui ouvido
no acto de que nasci

INSTRUMENTAL

Que eu nem sequer fui ouvido
no acto de que nasci

Composição: António Gedeão E José Niza

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