Caçula & Marinheiro

Tempo Quente

Caçula & Marinheiro


No mês passado fiz um tempo quente
Foi no fandango na Estância Nova
Um índio guasca metido a valente
Me convidou pra um desafio de trova

Eu trago sempre um costume comigo
De honrar o nome de um gaúcho macho
Se eu estiver cercado de perigo
Pra mim é coisa mais comum que acho

As prendas lindas vieram do meu lado
A cada verso o povo me aplaudia
O índio velho ficou despeitado
De tanta fúria nos lábios mordia

Sacou a arma e acionou o dedo
Num golpe certo desviei o alvo
Fiz o coitado ir dormir mais cedo
E no fandango fiquei são e salvo

Não digo isso por contar rompança
Nem vaidoso pense que eu esteja
Respeito homem, mulher e criança
Um piazito por menor que seja

Mas esse índio me tirou do sério
Quis me pregar um balaço na testa
Só não mandei ele pro cemitério
Fiquei com pena de estragar a festa

Composição: Luiz de Castro, Benedito Seviero

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