Caçula & Marinheiro
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Igrejinha da Serra

Caçula & Marinheiro

Cantinho do Céu


Lá pertinho de Rio Verde
No interior de Goiás
Eu vi uma história triste
Que não esqueço jamais
Um casal de namorado
Que se amavam demais
O casamento dos dois
Era contra os pais
A moça era milionária
Filha de um fazendeiro
O moço era bem pobre
Mas muito bom violeiro
Não quiseram o casamento
Por ele não ter dinheiro
Mas existia entre os dois
Um amor verdadeiro
A moça apaixonada
Não suportando a paixão
Não resistiu tanta dor
Em seu pobre coração
E morrer pelo amor
Era sua intenção
E tirar a própria vida
Com tuas próprias mãos
Ela entrou em seu quarto
Em um tormento sem fim
Deixou uma carta escrita
Na carta dizia assim:

Declamação
Papai e mamãe desde criança
eu amo loucamente esse moço
e hoje por ele ser pobre
não permitiram o nosso casamento mas
nós fizemos um juramento de seguir
um só caminho lá no alto da
serra deitado sobre a terra
vamos morrer bem juntinho.
Não chores papai
e não fique em desespero
guarde bem o seu dinheiro,
erga por mim somente uma cruz
e peço perdão ao senhor, porque pelo nosso
amor vamos entregar nossa alma a Jesus.

Ao lêr aquela cartinha
Ficaram todos assustado
E lá em cima da serra
Os dois foram encontrado
Já não tinha mais remédio
Os corpos estavam gelado
Alí beberam veneno
Morreram os dois abraçados
Quem passa ali bem pertinho
Rezando tiram o chapéu
Reconhecendo a história
Fica vagando ao léu
Lá se vê um igrejinha
Toda enfeitada de véu
Quem não casaram na terra
Mas se uniram no céu

Compositor: Benedito Bras dos Reis (Marinheiro)
ECAD: Obra #20956 Fonograma #257596

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