Lá pertinho de Rio Verde No interior de Goiás Eu vi uma história triste Que não esqueço jamais Um casal de namorado Que se amavam demais O casamento dos dois Era contra os pais A moça era milionária Filha de um fazendeiro O moço era bem pobre Mas muito bom violeiro Não quiseram o casamento Por ele não ter dinheiro Mas existia entre os dois Um amor verdadeiro A moça apaixonada Não suportando a paixão Não resistiu tanta dor Em seu pobre coração E morrer pelo amor Era sua intenção E tirar a própria vida Com tuas próprias mãos Ela entrou em seu quarto Em um tormento sem fim Deixou uma carta escrita Na carta dizia assim:
Declamação Papai e mamãe desde criança eu amo loucamente esse moço e hoje por ele ser pobre não permitiram o nosso casamento mas nós fizemos um juramento de seguir um só caminho lá no alto da serra deitado sobre a terra vamos morrer bem juntinho. Não chores papai e não fique em desespero guarde bem o seu dinheiro, erga por mim somente uma cruz e peço perdão ao senhor, porque pelo nosso amor vamos entregar nossa alma a Jesus.
Ao lêr aquela cartinha Ficaram todos assustado E lá em cima da serra Os dois foram encontrado Já não tinha mais remédio Os corpos estavam gelado Alí beberam veneno Morreram os dois abraçados Quem passa ali bem pertinho Rezando tiram o chapéu Reconhecendo a história Fica vagando ao léu Lá se vê um igrejinha Toda enfeitada de véu Quem não casaram na terra Mas se uniram no céu
Compositor: Benedito Bras dos Reis (Marinheiro) ECAD: Obra #20956 Fonograma #257596