Bruno Das Gerais
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Sina Guerreira

Bruno Das Gerais


Chegar na beira da água , na beira do lar,
Eu menino pequeno eu chego lá.
Estar em casa e comemorar com o dia vivendo e a vida a continuar.
Eu , eu vou cantar. , com o dia , a vida , a noite , em qualquer lugar.

Se tiver o intento de espantar a calma,
Lhe apresento meu canto , minha alma ,
Para com meu povo cantar.

Nasci já contra a corrente e não vou me acostumar,
A ouvir-lhes calado dizendo besteiras,
Eu nasci pra cantar.
Meu canto canto sempre, e chamo a todos pra cantar,
Mas a força apaga o canto,
E muitos deixaram de cantar.
Vou andando pela vida ,
Lembrando os que esqueceram como cantar,
Que todos nasceram para o canto,
Que a vida é o grande cantar.

Vou com a vontade de um leão
E as asas de um passarinho.
Cantando bem alto , voando baixinho, pra você escutar.
Meu canto guerreiro , meu canto de fé ,
Chamando a todos pra cantar.
E o seu sol vai então raiar,
Quando sua hora chegar , sua semente vai crescer.
E o seu sol vai então se abrir,
E seu canto vai surgir , para a todos se entregar.

DECLAMADO
Meus irmãos e minhas irmãs,
Vim de muito perto para contar o que sei,
Vim de dentro.
Na mala não levo nada ,
Nem ao menos tenho solução para coisa alguma.
Carrego um corpo num saco de peles
E memorias com pitadas de confusão.
Não tenho quereres , sou manco de modos,
Tiro da terra o pouco que me cabe .
Profissão?
Esqueci meu canudo.
Tenho um cheio de guerra e dizeres falsos.
Meu relógio não tem ponteiros ,
Minha vida , direção.
Ando ao vento ,
Ao sabor do vento.
Tenho duas pernas e dois pedaços de mão

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