Bruno Conde
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Flor da Manhã

Bruno Conde

PRISMA


Tudo o que faço transborda em mim o que sou
Claras só minhas palavras e seus sons
Se sou o que sinto agora
Sôo que sou outrora
E a cada pedaço de ti que ainda há em mim

Flor da manhã, toda ela a bem dizer
Que sem ela, eu posso até morrer

Quando se faz meia noite e meia, eu posso ver
O teu olhar se espalhando por aqui
Mas nada posso querer
Nada posso sentir
E se existe um pedaço sequer de mim ainda em ti

Flor da manhã, toda ela a maldizer
Que com ela, não posso mais viver

E o que restou, em minhas mãos
São espinhos do que foi nosso amor

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