Nada Restou O farol mostrou uma direção Marcas que o vento faz levar e a chuva afoga Uma dor, mil razĂ”es Sonhos tĂŁo reais E tĂŁo contundentes me levam daqui Para onde fui, nem eu mesmo sei NĂŁo adianta insistir Chorar por alguĂ©m que nem mesmo fez A mĂnima questĂŁo de enxergar o que vocĂȘ faz Quem vocĂȘ Ă© Quando a vida te cobrar E tudo parecer tĂŁo frio Simplesmente sinta o som deste vazio Que move e sopra no ouvido De quem ainda nĂŁo ouviu E que mede o tamanho do amor que restou Nada, nada restou A cicatriz se apagou Nada Ă© como era antes Fim de jogo No jogo onde sĂł se consegue ganhar Quem alĂ©m de amar decifra as circunstancias A vida passa e o som tambĂ©m O que nĂŁo volta Ă© o que vocĂȘ fez Ou talvez nem fez, nĂŁo sei Tudo Ă© sem importĂąncia O dia escurece, a noite esclarece O que a mĂșsica tenta mostrar A irrelevĂąncia murcha A sombra se torna um espelho O barulho vira silĂȘncio, o sonho Ă© pesadelo A noite vira dia, o som renasceu Tudo o que parece claro Nem sempre Ă© tĂŁo claro assim A chave do cadeado Ă© invisĂvel pra mim E entĂŁo eu canto pra desabafar E solo na guitarra Que Ă© pra nĂŁo deixar de completar A mĂșsica que eu tanto sonhei em compor O arranjo que eu tanto treinei JĂĄ se transformou No maior sucesso que a humanidade viu Na obra de arte que ninguĂ©m Nunca viu mas ouviu Algo bem maior que isso faz-me frear A inĂ©rcia me empurra de volta Para o meu lugar A inĂ©rcia me empurra de volta Nada, nada restou A cicatriz se apagou Nada Ă© como era antes Nada, nada restou A cicatriz se apagou Nada Ă© como era antes Fim de jogo
Composição: Bruno Ribeiro
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