Brinquinho e Brioso

Etelvina

Brinquinho e Brioso


Esse caso assucedeu ai
Em meado de fevereiro
Fui fazer uma visita
Na casa do meu parceiro

Ele então me apresentô
Uma bonita menina
Preguntei o nome dela
Diz que se chama Etervina

Eu virei e disse prela
Quar é a minha profissão
Sô caboclo violêro
Nascido lá no sertão

Namorei muitas mocinha
Mas nunca tive afeição
Mas pra ela eu entregava
Intêro meu coração

Ela virô e me disse
Que já tava resorvida
Porque a vida de um violêro
É bastante adivertida

O violêro toca viola
Canta moda do sertão
Mas dentro de sua casa
Não farta com a obrigação

Despois que nóis se namora
Não é por querê gabá
Minha vida andava torta
Já garrô a indireitá

Eu trabaio sastisfeito
Ninguém pode arreclamá
De tardezinha eu me arrumo
E vô com ela se encontrá

Assim nóis vamo vivendo
Inté as coisa miorá
Inté chegá nosso dia
De ir de fronte do artá

Esperar o seu Fulgêncio
O vigário do povoado
Pra fazer o casamento
E deixar nóis dois casado

Vamo tê uma moradia
Pra viver assossegado
Ponteando minha viola
Recordando o meu passado

Tendo a minha Etervina
Sempre sozinha a meu lado
Vivendo só de carinho
E também de seus agrado

Composição: Anacleto Rosas Jr., Brioso

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