Bráulio Sousa

Leva Eu (cifrada)

Bráulio Sousa


Leva Eu De: Bráulio Sousa - Data: 08/02/2003 Tempo: 80 - Divisão: 4/4 - Tom: D Intro: D Bm F#m F# G A D G A noite inteira eu fico sem saber D Bm Se na manhã seguinte eu vou lhe ver G A A noite inteira acordado a pensar: G A Na manhã seguinte, onde vai estar ? Bm F#m Invento mil maneiras de dizer que não lhe quero, G A Mas na verdade é tudo o que eu espero G A D F#m F# Baby, leva eu, baby leva eu, G A Prá onde o mundo possa ser só meu e teu, G A D F#m F# Baby, leva eu, leva eu, amor G A Prá quaisquer lugares onde você for G A G D D4 D D2 D D4 Oh, baby, leva eu, leva eu G D D4 D D2 D D4 D Leva eu, leva eu A G Ensaio frases, penso no que lhe dizer A Bm E por mais impossível que possa parecer F#m Eu vou lhe convencer G A Mas depois disso, ainda assim, se não quiser ficar, oh G A D F#m F# Baby, leva eu, baby leva eu, G A Prá onde o mundo possa ser só meu e teu, G A D F#m F# Baby, leva eu, leva eu, amor G A Prá quaisquer lugares onde você for G A G D D4 D D2 D D4 Oh, baby, leva eu, leva eu G D D4 D D2 D D4 D Leva eu, leva eu G D D4 D D2 D D4 Leva eu, leva eu, amor G D D4 D D2 D D4 D Leva eu, ...... Leva eu História: Essa música fala sobre um caso que tive com uma garota que tinha namorado, mas gostava de mim mais do que só como amigo. Passei a noite na casa dela, pois conheço também sua família. Inevitavelmente, por força do destino, acabei ficando com ela. E a música fala exatamente sobre isso. No dia seguinte eu não tinha certeza de nada. Não sabia se voltaria a vê-la. Não tinha a menor idéia se ela estava pensando em mim, como eu pensava nela. Queria me enganar, dizendo que não sentia nada, inventando desculpas para tirá-la da cabeça. Pensei muito em como a família dela se sentiria se alguém descobrisse algo, seria uma situação no mínimo desconfortante. Me senti culpado por trair a confiança deles. Saí de casa com minha pasta de músicas e não fui trabalhar, andei bastante, como geralmente faço quando preciso pensar. Acabei indo a um parque, onde me sentei e fiquei por horas e horas, remoendo tudo aquilo. Depois de tanto pensar, como as vezes acontece, as idéias começaram a se juntar em minha mente e formei uma letra de música. O que eu mais me marca nessa história é o que vou contar a seguir. Lá estava eu, cheio de idéias, com a música pronta em minha mente. Mas eu tinha um problema. Se eu não escrevesse logo eu esqueceria tudo, o que comigo é muito comum de acontecer. Eu não tinha lápis nem caneta. Aí me lembrei de uma revista do Batman que li (se não me engano foi “Asilo Arkham”) que conta, entre outras coisas, uma passagem de um homem que ficou preso em uma cela de hospício e, como não tinha como escrever sua história, raspou as palavras nas paredes com as unhas até os dedos ficarem em carne viva. Pensei então: porque não faço a mesma coisa ? Obviamente, sem esfolar meus dedos. Foi então que peguei minha pasta de músicas (é uma pasta com plásticos, um para cada folha), virei ao contrário e comecei a riscar as palavras com as unhas no último plástico. E assim foi, até que, quando percebi, a letra estava lá, toda rabiscada no plástico. Depois disso, corri para casa e a transcrevi, juntamente com a melodia. Quanto a garota, voltamos a nos ver e hoje somos apenas bons amigos. Foi melhor assim. É verdade, eu estava lá. Um grande abraço Braulio Sousa (14/02/04)

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