No coração de uma floresta de cicuta esquecida

Um córrego flui rapidamente sobre antigas pedras desgastadas

Sob sua superfície uma corrente antiga sussurra

As memórias de mil sonhos convergindo nas profundezas

Perdido nas ondas da eternidade

Um espírito de lobo enegrecido com olhos ferozes de fogo

Espreita em silêncio no escuro, observando dos pinheiros

Ela me chama das profundezas do meu próprio espírito

Uma visão primordial de mil destinos entrelaçados

Amarrado em sangue uma memória falada suavemente

Me chama de além do vazio carnal

Um vislumbre sempre desaparecendo de toda a eternidade

Um hino antigo para chamar os espíritos

Olhe nos olhos da besta

Mãe coruja guia minha mão

Puxe-me de volta do precipício enegrecido

Instilar em mim sua sabedoria sagrada

E o rio do tempo correrá em minhas veias eternamente