Agora o quê? Então, do que se trata Eu sei do que eu me trato Olha em volta quanta gata, é fato Muito além do pó no prato Fritar no quarto Poeira lunar no ar, espetacular, novato A minha mente cria meu inferno e melodia Minhas crias, meu caderno, beat quente, noite fria Quem diria, no meu terno predileto eu sou filmado Puro dialeto no BMW insufilmado Black Alien on the microphone, friends call me Gus Vice versa, my verse to the universe Niterói a Londres, Nova York, Lisboa, Paris Numa boa em Tókio Talkin' worldwide, music please Essa é a vida que eu sempre quis, nem sabia As ruas ouvem o que a gente diz, eu sabia De noventa e três, onde estava, esteve, fez? Dropo versos pra vocês no meu português-inglês O mundo nunca vai mandar em mim Prefiro o som do cantonês, eles impõem o mandarim Enfim, eu quero que se foda Eu vou até o fim, espadachim no estilo mestre Yoda
Só se fala groselha Meu silêncio é caridade Se eu for agir na velha, hm O que eu penso de verdade é Presidentes são temporários, baby Meu despertar, temporão Música boa é pra sempre E esses otários jamais serão
Eu bebo jazz, blues, soul, reggae, funk, rocknroll Respiro hardcore, punk, o flow do Speed, speed flows Conta quantos Benjamins nessas notas de 100 dólar Quantos vêm à mim dizendo “Black é nossa escola” Uns de coração, outros da boca pra fora Pois da boca pra dentro, a alma não colabora Nunca tive a pretensão, se não me falhe a memória Nem vou sair na mão, só uso o pé a qualquer hora Ossos do ofício, são os ossos do ofício Se vêm de vacilação, quebramos ossos no ofício Eles dizem que acabou, informo: Não, é só o início Beatmakers, velhos sócios no meu mais antigo vício Conto meus problemas pros meus amigos de hospício E aí paro de reclamar que alguma coisa tá difícil A zona de conforto é o lugar aonde os sonhos morrem Zona de conflito é onde esses covardes correm
Só se fala groselha Meu silêncio é caridade Se eu for agir na velha, hm O que eu penso de verdade é Presidentes são temporários Meu despertar, temporão Música boa é pra sempre E esses otários jamais serão
Compositores: Valdomiro Fonseca Santos da Silveira (Que Cho), Stephan Affini Peixoto (Sain), Henrique Paes Lima (Maoli), Filipe Cavaleiro de Macedo da Silva Faria (Filipe Ret) ECAD: Obra #35119132 Fonograma #18005288