Não há nada igual ao forró Bom de ver Bom de ouvir e dançar Pouco antes do dia raiar Eu não vejo quase ninguém só Não há nada igual ao forró
O forró é o cenário, De muitas histórias de amor De intriga, de flor e ciúmes Onde "dança" quem nunca dançou Tem amor que passa raspando Só se insinuando e não vem
Tem amor que quando chega tarde Faz alarde como chega um trem Mas quando arde o amor de verdade É quando o coração desata o nó Hoje tenho o amor que mereço E por isso ergo as mãos e agradeço:
Não há nada igual ao forró! Não há nada igual ao forró...
O forró é centenário Mas tem alma de adolescente Que coroa nossa mocidade Da cidade ao sertão, certamente E a dança que nos reanima
Na batida que bate o tambor E a dança que nos aproxima Vem pra cima de mim, meu amor Rodopia que o mundo gira
Quando você não me deixa só Eu não quero que você se fira Não machuco porque sinto dó Mas de pisar na fulô, não esqueço
Está bom e é só o começo Não há nada igual ao forró Não há nada igual ao forró...
Compositor: Milton Edilberto dos Santos (Miltinho Edilberto) ECAD: Obra #78939 Fonograma #1087892