Aí meu irmão quando eu cheguei da obra Só tinha o lugar do barraco A chuva levou embora tudo, malandragem
Quando o destino me pisa o barraco desliza Sou quase um defunto E se escapo e não corro me expulsam do morro Pra outro conjunto
Pego o trem de madrugada Em cada parada não tem solução Meu verdadeiro endereço É rua do avesso lá na construção
O operário Brasileiro é mesmo agulha Que costura e fica nua Trabalha de janeiro à janeiro Passa fome e mora na rua
Quando o destino me pisa o barraco desliza Sou quase um defunto E se escapo e não corro me expulsão do morro Pra outro conjunto
Nem dá pra esquentar a cama Atleta sem fama, sou banda sem nome Eu sou apenas mais, que não tenho nenhum Meu salário é de fome O trem me pega na esquita e em cada marmita A comida só mingua
Já não tenho pro café e só provo filé Quando mastigo a língua
Quando o destino me pisa o barraco desliza Sou quase um defunto E se escapo e não corro me expulsam do morro Pra outro conjunto
Pego o trem de madrugada Em cada parada não tem solução Meu verdadeiro endereço É rua do avesso lá na construção
O operário Brasileiro é mesmo agulha Que costura e fica nua Trabalha de janeiro a janeiro Passa fome e mora na rua
Quando o destino me pisa o barraco desliza Sou quase um defunto E se escapo e não corro me expulsam do morro Pra outro conjunto
Nem dá pra esquentar a cama Atleta sem fama, sou banda sem nome Eu sou apenas mais, que não tenho nenhum Meu salário é de fome O trem me pega na esquita e em cada marmita A comida só mingua
Já não tenho pro café e só provo filé Quando mastigo a língua
Quando o destino me pisa o barraco desliza Sou quase um defunto E se escapo e não corro me expulsão do morro Pra outro conjunto (Edye Fernandes)