Bom cantor esta obrigação nunca foi brincadeira
E nem é um colosso
Ela é uma pancada na canela, uma espinha na garganta, ela é carne de pescoço
Bom cantor esta obrigação nunca foi brincadeira
E nem é um colosso
Ela é uma pancada na canela, uma espinha na garganta, ela é carne de pescoço
É uma briga de foice no escuro
Noite de tempestade em alto mar
Olhe que ela ainda é um beco sem saída
Eu sei também que você não vai gostar
Sim, só porque sua língua começa a enrolar
Dói cabeça, garganta e coração
É você chora, lamenta e se lastima
E deixa o ganzá cair no chão
Bom cantor esta obrigação nunca foi brincadeira
E nem é um colosso
Ela é uma pancada na canela, uma espinha na garganta
ela é carne de pescoço
Você ainda é obrigado a dizer
Metamorfose, protético e dendê
Mimeógrafo, hepático, esquelético
Catastroficamente, e gosmético
Crocodilo, cachorro e leopardo
Boi, bezerro e vaca é tudo gado
Tangará, traca-traca e granulado
Filosoficamente está falado
Você tem que dizer assim, seu moço
Que esse coco é
Uma pancada na canela, uma espinha na garganta
ele é carne de pescoço
Esse coco é
Uma pancada na canela, uma espinha na garganta
ele é carne de pescoço
Mas eu só sei que esse coco é
Uma pancada na canela, uma espinha na garganta
ele é carne de pescoço
Esse coco é
Uma pancada na canela, uma espinha na garganta
ele é carne de pescoço