Berenice Azambuja
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Roda de Chimarrão

Berenice Azambuja


Eu nasci naquelas terras onde o minuano assobia
Cevando a erva pro mate, chimarreando todo dia
Sou gaúcha de verdade na raça e no coração
Gauderiando em outros pagos mesmo assim nas veias trago o sangue da tradição

O sol levanta cedinho e acorda o meu rincão
E lá vai a gauchada pra roda de chimarrão

Quando bate uma tristeza, daquelas que a gente chora
Dá uma vontade danada de largar tudo e ir embora
Então eu pego a acordeona e deixo o fole rasgar
Corro os dedos no teclado e num vaneirão largado me esqueço até de chorar

O sol levanta cedinho e acorda o meu rincão
E lá vai a gauchada pra roda de chimarrão

Quando penso na querência, vem a saudade baguala
E se acomoda no peito, numa dor que não se iguala
Esquento a água pro mate e chimarreio à vontade
Me sento à sombra da casa e penso que crio assas viajando nesta saudade

O sol levanta cedinho e acorda o meu rincão
E lá vai a gauchada pra roda de chimarrão

Terra buena e hospitaleira de um povo alegre e gentil
Sua natureza desenha a bandeira do Brasil
Contrasta as neves do inverno, o céu tingido de azul
Os trigais amarelando com as campinas verdejando o meu Rio Grande do Sul

O sol levanta cedinho e acorda o meu rincão
E lá vai a gauchada pra roda de chimarrão

Composição: Joel Marques

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