A dor da gente É dor de menino acanhado Menino bezerro, pisado No curral do mundo a penar
Que salta aos olhos Igual a um gemido calado A sombra do mal assombrado E a dor de não poder chorar
A dor da gente É dor de menino acanhado Menino bezerro, pisado No curral do mundo a penar
Que salta aos olhos Igual a um gemido calado A sombra do mal assombrado E a dor de não poder chorar
Moinha de homens Que nem jerimuns amassados Mansos, meninos, domados Massa de medos iguais
Amassando a massa A mão que amassa a comida Esculpi, modela e castiga A massa dos homens normais
Quando eu lembro da massa Da mandioca, mãe da massa Quando eu lembro da massa Da mandioca, mãe da massa (Bis)
A dor da gente É dor de menino acanhado Menino bezerro, pisado No curral do mundo a penar
Que salta aos olhos Igual a um gemido calado A sombra do mal assombrado E a dor de não poder chorar
Moinha de homens Que nem jerimuns amassados Mansos, meninos, domados Massa de medos iguais
Amassando a massa A mão que amassa a comida Esculpi, modela e castiga A massa dos homens normais
Quando eu lembro da massa Da mandioca, mãe da massa Quando eu lembro da massa Da mandioca, mãe da massa (Bis)
Nunca mais mim fizeram aquela presença mãe da massa Da massa que toca mandioca mãe da massa A massa comia e passa fome mãe da massa A massa que toca mandioca mãe da massa
Lelé, meu amor, lelé Lelé, meu amor, lelé
No cabo da minha enxada Não conheço Coroné No cabo da minha enxada Não conheço Coroné
Eu quero, mas não quero, camará Mulé minha na função, camará Vai tá livre de um abraço, camará Mas não tá de um beliscão
Torna a repetir meu amor, ai, ai, ai Torna a repetir meu amor, ai, ai, ai
É que o guarda civil não quer A roupa no quarador É que o guarda civil não quer A roupa no quarador
Meu Deus onde vai Parar essa massa Meu Deus onde vai Parar essa massa
Compositores: Antonio Jorge Portugal (Jorge Portugal), Raimundo Nonato Pereira Sodre (Raimundo Sodre) ECAD: Obra #1288