Eu tenho duas mulheres. Duas mulheres que amo. Duas mulheres que adoro. Uma delas sou eu.
A minha mãe não tem carro. A minha filha me ama. Minha irmã que odeia, a minha prima na cama.
O meu pai não sabe, que eu sou assim. Totalmente estranha. Totalmente normal.
Mas ninguém me entende. Nunca fico contente. Todo mundo é antigo. E ninguém é meu amigo. São conservadores. São retrovisores. Todos querem viver. Nunca vão me entender.
Quero sentir o meu corpo. E enterrar o que é morto. Já que o "o" assim, já faz parte de mim.
A minha irmã que não gosta. A minha prima me adora. A minha filha me segue, ela é agora é moleque.
Entrar para o time, não faz mal a ninguém. O quê eu quero é mulher, o quê eu quero é alguém.
Mas ninguém me entende. Nunca fico contente. Todo mundo é antigo. E ninguém é meu amigo. São conservadores. São retrovisores. Todos querem viver. Nunca vão me entender.
A minha mãe não tem carro. A minha filha me ama. Minha irmã que odeia, a minha prima na cama.
Solo
Vo botar pra quebrar. Vo botar pra brigar. Vo botar pra colar. Vo botar pra cruzar.
Mas ninguém me entende. Nunca fico contente. Todo mundo é antigo. E ninguém é meu amigo. São conservadores. São retrovisores. Todos querem viver. Nunca vão me entender.
Composição: Vitor Laubstein, Ronan Picelli/ Felipe Doranti/ Kall Pinto