Baitaca
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Velho Candeeiro

Baitaca


Morreu um boi e eu tirei a goela
enchi de sebo de um rim no tambeiro
Botei pavio e fiz uma vela que na campanha se chama candeeiro
Sobre a carreta ilumina a panela
quando eu preparo o velho carreteiro
Penduro ele sobre o recavém o arroz seca eu ajeito o café
Candeeiro véio que clareia bem feito da goela dum boi jaguané
Tu jå clareastes o rancho de alguém
de pau-a-pique barro e santa fé

O vento sopra e tu clareia mais mostra a macega
Onde o bicho deitou
Foi lamparina dos meus ancestrais
quantos fandangos tu também clareou
Os tempos idos te deixou pra trĂĄs
porque uma evolução nos iluminou
LĂĄ na campanha nem e mais usado
e a juventude inté nem te conhece
Tareco velho num galpĂŁo guardado
com o passar dos anos num canto apodrece
Por este poeta tu foste lembrado nossa uma homenagem,
o candeeiro merece (2x)

Te desprezaram rico traste antigo
que no passado nos servistes tanto
Vim te provar que sou teu bom amigo
em teu louvor estes versos que canto
Deixa o galpĂŁo vem clarear meu jazigo
quando eu partir lĂĄ pro campo santo
NĂŁo sou nervoso e nem sofro de trauma nas horas brabas
eu sempre fui forte
Candeeiro velho, por favor,
te acalma tu nĂŁo te apaga nem com o vento norte
Eu te escolhi pra iluminar
Minh ?alma quando chegar o dia da minha morte (2x)

por nelson de campos

Composição: Francisco Vargas

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